Quanto medo. Quanto medo...
Por que medo? Porquê, medo?
Acredito qu'eu não deva mais acreditar, confiar em
segurar-me em mim. Só. Sozinha.
Vou enlouquecer de morrer,
me matar! Vou matar-me de varrer
tantas dúvidas em nada, de nada sobre
algo que eu tenha certeza
que há.
Mas tanto, quanto medo..
medo de tudo que virá.
Dizendo sobre você aqui confesso:
que de amor sei que me falha, me falta
mas me sou plena no carinho.
Me diga de quê é feito teu amor
para compararmos assim: o teu sobre mim
e meu estrondoso carinho, medindo
usando toda a fita que rezar
a distância entre nós, amigo.
Me socorre, amigo.
Me salva deste pesar que trouxe com a saudade.
Sinto falta da tua amizade.