desejo o oposto.
Mas desejo não me arrepender,
sabendo, não querer me prolongar
Desistir, numa desconstrução da palavra:
deixar de existir.
Quase tudo o que eu faço,
penso na obrigação.
Penso no que não seria obrigação.
Penso no não-fazer, e me iludo,
para depois me atormentar com tudo.
Mas nada do que faço é para mim,
mas para os outros.
Nada é por mim.
Há muito tempo
já não vivo mais por mim.