quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem disse.

Quem foi que disse?
Diga quem disse!
Que cospem versos e prosas,
simples assim, os Poetas!

Apresse em contar, vá.
Quem nos puniu
por termos dom,
e termos de ter um som..
E ter o certo tom,
na ponta de sua língua
pronto, para dançar!

Dancemos então, caro.
Esqueçamos enfim
que a essência de possuir
um dom, um tom, um som,
é a insistência e o sangue
de toda prática! Em toda prática,
derramado.

(Revolução! Para a derradeira compreenção.)

Para novamente escrever liberdade.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Motivação.

Um lápis de ponta fina,
ou uma agulha, confusa e rasa
Dentro d'um palheiro.
Afiados, ambos.. Desdenham-me.

Receio. Sem forças para lhes embotar.

A repetição d'uma nota
um ritmo, 
d'um mesmo ritmo,
mesmo engasgo.
A repetição.. Tortura-me.
O ranger de um jingle corrompido..

Tais enfermidades tomam-me
desmotivada, liquificada,
terminada por sua persistência
árdua,
de me deixar aos olhos
e pele, dores
de experiências passadas.

Clara e sua intenção 
apontada, direta, reta..
Firme! Mas sempre
por fim, raspa.

Má! A sincera sobra
d'uma realidade,
e toda minha sincera
incapacidade.

Raiva! 
Motivação tamanha, 
cadê?

sábado, 8 de outubro de 2011

Repensando...

"Às vezes sonho demais.
Ou espero por sonhos demais
Ou, espero demais dos sonhos...
E esqueço que
As coisas só acontecem
Quando reparamos
Que nos tornamos somente sonhos...
E os sonhos que sonhamos
Aconteceram e não notamos.
Onde estávamos mesmo?
Ah! Sonhando."

Presença.

"A inquietude que transpassa meus membros
ao tentar m'enquietar,
É de quand'um dia estivera aqui
por me marcar
com tu, intensa...
Com tua volátil presença."


Minha menina.

“Nunca a vira tão meiga,
Oh, minha menina, seu sorriso me encadeia.
Entre ferros de uma árvore e frestas dentre folhas.
Flores, como me lembram seu perfume.
Seus ondulados, cabelo enfeitado e uniforme.
Como brilha. Como encanta!
Aqui é observada e descrita como perfeição.
E a rima me foge com a dispersão.
Largo a concentração.
Você me nota.
Envolvo-lhe e solto como num soluço.
Você se encanta.
Vem e capta como um objetivo que flutua dentre oxigênio e poeira.
E me encadeia.”

Só afora.

Dizes, andorinha,
que tanto queres
voar para fora,
e experimentar o sol.

Suponhamos, andorinha,
que vás, minha querida,
andar por aí, afora.
Livre! E só.

E talvez, fofinha,
pelas linhas
de repente calhe
de cair! E morrer.

Tão só, coitadinha!
Tão só...

Como meus versos são para pessoas vazias de mim:

"



                                   "


E assim,
Ninguém nunca me entende...
É assim que
Ninguém nunca me entenderá.


mimimi mi

Viva a revolução poética !

Viva a revolução poética !
Concorde também com essa causa.

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A red curled hair head puppet without leg. Can you imagine that? - Nice to meet you too.

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