sábado, 26 de novembro de 2011

Coração:

Pulsante, pôs suas entranhas para fora
quando em som berrante não fora em sua grandeza útil,
pleno de suficiência.

"Oh, céus! Inverso, iluso..
Oh, vida lasqueira!"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Você não compreende.

Não sou como você.
Não sou como você.
Não sou como você.

Lamentações por não ser como você quis, assim, como sonhou um dia.
Nunca quis deprimir-te. Mas se diz que o faço,
Lamentações!

Mas, não tem o direito de trata-me
Assim como tratava a ti a tua,
Assim como você era, como não sou,
com esse orgulho de enganações
todos ao meu respeito.

Respeito!
Nada mais a fazer tenho sobre ti,
que não encherga a verdade
sobre mim.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Faça:

Chacoalhe, arremesse, interrogue, sintetize..
Assemelhe, encaminhe, desenrole, endireite,
relacione, acompanhe, interpele, conquiste,

Torne-me o tão subjetivo,
Imperativo Afirmativo de mim.

Antes, una suas certezas.

Já era a época
que lhes fazia pensar..
Ler e, através de comprimidos versos,
receber além de simples agrados,
e ou, ou mais além: Doar.

Época que recebia-te,
respirava em ti teu puro ânimo!
Tremendo engano.

Prava, empurro-te no momento.
Empurro esse teu silêncio tamanho
Fazendo-te vestir-se sã
por uma eternidade vã,
Frívolo, morto, iletrado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem disse.

Quem foi que disse?
Diga quem disse!
Que cospem versos e prosas,
simples assim, os Poetas!

Apresse em contar, vá.
Quem nos puniu
por termos dom,
e termos de ter um som..
E ter o certo tom,
na ponta de sua língua
pronto, para dançar!

Dancemos então, caro.
Esqueçamos enfim
que a essência de possuir
um dom, um tom, um som,
é a insistência e o sangue
de toda prática! Em toda prática,
derramado.

(Revolução! Para a derradeira compreenção.)

Para novamente escrever liberdade.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Motivação.

Um lápis de ponta fina,
ou uma agulha, confusa e rasa
Dentro d'um palheiro.
Afiados, ambos.. Desdenham-me.

Receio. Sem forças para lhes embotar.

A repetição d'uma nota
um ritmo, 
d'um mesmo ritmo,
mesmo engasgo.
A repetição.. Tortura-me.
O ranger de um jingle corrompido..

Tais enfermidades tomam-me
desmotivada, liquificada,
terminada por sua persistência
árdua,
de me deixar aos olhos
e pele, dores
de experiências passadas.

Clara e sua intenção 
apontada, direta, reta..
Firme! Mas sempre
por fim, raspa.

Má! A sincera sobra
d'uma realidade,
e toda minha sincera
incapacidade.

Raiva! 
Motivação tamanha, 
cadê?

sábado, 8 de outubro de 2011

Repensando...

"Às vezes sonho demais.
Ou espero por sonhos demais
Ou, espero demais dos sonhos...
E esqueço que
As coisas só acontecem
Quando reparamos
Que nos tornamos somente sonhos...
E os sonhos que sonhamos
Aconteceram e não notamos.
Onde estávamos mesmo?
Ah! Sonhando."

Presença.

"A inquietude que transpassa meus membros
ao tentar m'enquietar,
É de quand'um dia estivera aqui
por me marcar
com tu, intensa...
Com tua volátil presença."


Minha menina.

“Nunca a vira tão meiga,
Oh, minha menina, seu sorriso me encadeia.
Entre ferros de uma árvore e frestas dentre folhas.
Flores, como me lembram seu perfume.
Seus ondulados, cabelo enfeitado e uniforme.
Como brilha. Como encanta!
Aqui é observada e descrita como perfeição.
E a rima me foge com a dispersão.
Largo a concentração.
Você me nota.
Envolvo-lhe e solto como num soluço.
Você se encanta.
Vem e capta como um objetivo que flutua dentre oxigênio e poeira.
E me encadeia.”

Só afora.

Dizes, andorinha,
que tanto queres
voar para fora,
e experimentar o sol.

Suponhamos, andorinha,
que vás, minha querida,
andar por aí, afora.
Livre! E só.

E talvez, fofinha,
pelas linhas
de repente calhe
de cair! E morrer.

Tão só, coitadinha!
Tão só...

Como meus versos são para pessoas vazias de mim:

"



                                   "


E assim,
Ninguém nunca me entende...
É assim que
Ninguém nunca me entenderá.


mimimi mi

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Triste Quadro.

Não consegues manter idéia
ou até conclusões tirar, 
De coisa tão esbelta
e uma solidão a observar
De tão longe, tão longe...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dolorosa Resolução.

"Dor de cabeça..
Sono, sono, sono.
Dor de cabeça e sono.

Dor, dor, dor...
Sono.
Sono e dor de cabeça.

Dor de cabeça no sonho,
Sonho com dor.
Na dor não largo
o sono do sonhar

Até passar."

Viva a revolução poética !

Viva a revolução poética !
Concorde também com essa causa.

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A red curled hair head puppet without leg. Can you imagine that? - Nice to meet you too.

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